Certificação de Operador Econômico Autorizado (OEA) foi recebida
recentemente e eleva o patamar do aeroporto como ambiente de extrema segurança
para o comércio internacional.
O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, acaba de
receber a certificação de Operador Econômico Autorizado (OEA), pelo programa da
Organização Mundial das Aduanas (OMA). No Brasil, a iniciativa é realizada com
a Receita Federal e mostra que as atividades de importação e exportação são
realizadas de maneira regular e idônea. Com isso, a logística estabelecida no
sítio aeroportuário é considerada segura e confiável em suas operações.
Ao receber a
certificação OEA, o aeroporto passou a ser um parceiro estratégico da Receita
Federal, que possui benefícios oferecidos pela alfândega relacionados à maior
agilidade e previsibilidade nos fluxos do comércio internacional. Todos os
processos do aeroporto são auditados e é comprovado o cumprimento dos
requisitos de segurança aplicados à cadeia logística, bem como às obrigações
tributárias e aduaneiras.
A
certificação foi obtida a partir da avaliação da gestão desse processamento de
cargas e facilitação do fluxo. “Comprovamos que o aeroporto tem alto nível de
segurança e é capaz de minimizar os riscos de crimes, como contrabando, roubo,
vandalismo, tráfico de drogas, ataques terroristas e contaminação de cargas.
Obter a certificação é um diferencial e mostra que estamos no caminho certo,
sobretudo para fortalecer o relacionamento com clientes e parceiros”, ressalta
Douglas Gameiro, gestor de Segurança e Processos Integrados da BH Airport.
A primeira
etapa para a busca da certificação OEA foi a capacitação dos profissionais que
atuam na linha de Soluções Logísticas Integradas (Terminal de Cargas - área de
Exportação). Desde abril deste ano foram realizados diversos treinamentos com o
objetivo de conscientizar os profissionais sobre os novos procedimentos.
Depois, foi a vez de qualificar os demais colaboradores da BH Airport,
concessionária do aeroporto, a respeito dos procedimentos.
Além disso,
para obter a OEA, a Receita Federal também precisou realizar auditoria dos
processos para averiguar o cumprimento dos requisitos de admissão. Com isso,
foi preciso um envolvimento de diversas áreas do Aeroporto Internacional de BH,
como Qualidade, Segurança, Logística e Soluções Integradas, Gestão de pessoas,
Tecnologia da Informação e Administrativo-Financeiro.
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