Ainda
não é oficial, mas anúncios começarão a ser veiculados no WhatsApp em 2019. A
notícia talvez seja melhor para empresas, que ganham uma nova forma de
comunicação paga, do que para usuários, que podem perder um pouco do sossego.
O fato é que o Facebook
segue um plano traçado em fevereiro de 2014, quando adquiriu o WhatsApp pela
pequena fortuna de US$ 19 bilhões. A ideia ali era popularizar o aplicativo,
fazendo-o quase se tornar um substituto da telefonia. E deu certo. Hoje, cinco
anos depois, são 1,5 bilhão de usuários ao redor do planeta.
Neste período, a ferramenta
de anúncios do Facebook, que inclui também o Instagram, amadureceu. Tornou-se
um importante aliado dos profissionais de marketing. Hoje faz frente ao Google
Ads, seu concorrente direto, e supera players de menor peso — mas ainda grandes
—, como LinkedIn e Twitter.
“Vamos nos comunicar
vagarosa e cuidadosamente para fornecer mais detalhes antes de lançarmos
qualquer tipo de anúncio nos status de WhatsApp”, disse um porta-voz
do WhatsApp.
Ainda não há pistas sobre o
formato. Não se sabe se serão exibidos anúncios ou se haverá a opção de iniciar
conversas com usuários. O que se especula é que o uso de dados dos usuários
será ainda mais intenso. Afinal, em conversas via WhatsApp, deixamos muito mais
informações pessoais e de geolocalização do que em redes sociais.
A criação de anúncios gerou
controvérsias dentro do próprio Facebook. Brian Acton e Jan Koum, os criadores
do WhatsApp, eram contrários à exibição de propaganda quando criaram o
aplicativo. Mas, uma vez que venderam o aplicativo, deixaram de ter poder de
decisão. Coincidência ou não, ambos deixaram a empresa em 2018, conforme
noticiou o Mashable.
Fonte Portal Comunique-se
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