Ataques
virtuais aumentou 10% neste ano em relação a 2016. Especialista dá dicas para
evitá-los.
O aumento do uso da internet por meio de celulares, computadores,
tablets ou em outros dispositivos móveis pelos brasileiros trouxe como
consequência o crescimento de ataques virtuais. Uma pesquisa desenvolvida,
neste ano, pela Symantec revela que invasão de dispositivos de Internet das
Coisas e de redes Wi-Fi por meio de phishing aumentou 10% em relação a 2015. Um
prejuízo de R$ 33 bilhões à população brasileira.
Os
dados mostram que a confiança excessiva nos dispositivos conectados deixa os
usuários vulneráveis. Um em cada cinco usuários de dispositivos conectados não
tem nenhuma medida de proteção neles, além de quase metade (44%) dos usuários
entrevistados ter declarado que não acredita que o número de dispositivos
conectados é o suficiente para atrair a atenção dos hackers. No entanto, assim
como aprenderam a se beneficiar da engenharia social e internet banking, os
criminosos já sabem que invadir dispositivos conectados pode ser lucrativo.
Como evitar os ataques
Segundo o diretor de tecnologia da empresa Zillion, associada da i9
Uberlândia – centro de desenvolvimento de tecnologia e inovação do Triângulo
Mineiro – e especialista em segurança na rede, as principais medidas que devem
ser tomadas com intuito de dificultar a violação dos dados pessoais começam no
cuidado em abrir qualquer tipo de links, anexos sejam em mensagens ou de outros
meios de origem suspeita. “Define-se origem suspeita, qualquer informação que o
usuário tenha dúvida, mesmo que mínima, de sua idoneidade ou relação com a
mesma”, explica Gilberto Guimarães de Faria.
O
especialista explica que existem inúmeras formas de se esconder links
suspeitos. A mais simples e fácil é associar a origem do envio deste link, como
conteúdo deste link. “Caso encontrar divergências ou se sentir inseguro, a
melhor coisa a fazer é não abrir, e se realmente é importante, procure ajuda de
um profissional especializado”, sugere Faria.
Outra ação adicional é ter um software de proteção instalado nos
dispositivos, de preferência pago, com mecanismos de proteção tanto para
e-mails quanto para outras camadas de comunicação.
Cuidado em locais públicos
Segundo
o diretor de tecnologia da Zillion, quando for usar internet em local público,
a forma mais segura é utilizar um recurso chamado VPN, que cria um túnel seguro
entre seu equipamento e a infraestrutura do provedor de internet. “Muitos não
disponibilizam esse recurso, sendo assim novamente vale as orientações
anteriores, adicionalmente de preferência as que autenticam utilizando suas
credencias das redes sociais como LinkedIn, Facebook, que adicionalmente
garantem um pouco mais de segurança. Os locais onde expõe suas senhas na parede
são potencialmente perigosos”, acrescenta Gilberto Faria.
Afinal, qual é então a forma mais
segura de usar a internet?
O
diretor de tecnologia da Zillion explica que os sites confiáveis têm um cadeado
informado que são seguros e isso já é um bom início. Contudo, é importante não
confiar na pessoa com quem você conversa na internet. “Tente evitar linguagens
ofensivas, acesso a URLS estranhas, não passar informações pessoais. Essas são
algumas sugestões que irão propiciar o uso saudável e seguro na internet de
todas as pessoas que dela utilizam, seja como fonte de trabalho, estudo ou
lazer. Outro ponto importante é organizar sempre suas informações, guarde as
mais importantes em um lugar seguro. Um bom local e muito seguro é armazenar na
nuvem (Cloud Services). Conscientização e informação ainda são as melhores
ferramentas de segurança para quem quer navegar no mundo da internet”, finaliza
Gilberto Faria.
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