Em setembro, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da
Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) registrou alta de 2,7 pontos em relação
a agosto e chegou aos 47,6 pontos. Este é o melhor resultado dos últimos 30
meses. De maio a setembro o indicador já acumulou 18,4 pontos “Tudo indica que
essa tendência de crescimento deve continuar. Com isso, nos próximos meses, o
Iceicon-MG deverá voltar ao patamar positivo, o que não acontece desde março de
2014”, analisa o economista e coordenador sindical do Sindicato da Indústria da
Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Daniel Furletti.
No mesmo mês de 2015, o
Iceicon-MG estava em 30 pontos, uma diferença de 17,6 pontos. O resultado de
setembro é decorrente das melhores expectativas dos empresários para os
próximos seis meses, cujo indicador geral apontou otimismo e fechou em 52,7
pontos.
No desagregado, o
construtor mineiro está com melhores perspectivas quanto à economia brasileira,
com índice de 53,7 pontos, e em relação ao desempenho da sua própria empresa,
com 53,3 pontos apurados. Contudo, os empresários seguem com falta de otimismo
em relação à economia do Estado, cujo indicador de expectativas registrou 46,1
pontos, apesar também de estar avançando nos últimos meses.
Quanto às condições
atuais do negócio, o índice de setembro apresentou uma evolução de três pontos
em relação a agosto e de 12,9 pontos em relação ao mesmo período de 2015,
alcançando os 37,4 pontos. Apesar da melhora, o resultado ainda mostra o
descontentamento dos empresários por estar abaixo da linha dos 50 pontos.
“A pesquisa está
captando uma confiança do empresário de que cenário no Brasil irá melhorar nos
próximos meses. Isso é bom, mas o Iceicon-MG também confirma que as empresas
ainda enfrentam muitos desafios no canário atual. Por isso, é importante que
reformas estruturais sejam implementadas rapidamente para agilizar a
recuperação da economia”, complementa Daniel Furletti.
Sondagem da Indústria da
Construção de Minas Gerais
Em agosto, o índice do
nível de atividade da Construção mineira fechou com 40,9 pontos, mostrando
arrefecimento da queda na atividade pelo segundo mês consecutivo, ficando mais
próximo da linha dos 50 pontos. O indicador que apura o nível de atividade em
relação ao usual para os meses de maio registrou 24,5 pontos. Já o índice de
emprego fechou aquele mês em 37,7 pontos, indicando que continua uma retração
nos postos de trabalho no setor e Minas.
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