Amanhã,
31 de maio, é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco. A data foi criada em 1987
pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como um alerta sobre as doenças e
mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. O tabagismo é considerado
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no
mundo. A epidemia global do tabaco mata quase 6 milhões de pessoas por ano.
Destas, mais de 600 mil são fumantes passivos (pessoas que não fumam, mas
convivem com fumantes). Se nada for feito, estão previstas mais de 8 milhões de
mortes por ano a partir de 2030. Mais de 80% dessas mortes evitáveis atingirão
pessoas que vivem em países de baixa e média rendas.
O tabagismo está relacionado ainda a mais de 50 doenças. “O consumo de
derivados do tabaco está relacionado a 90% dos casos diagnosticados de câncer
de pulmão do país, além de ser fator de risco para 30% das mortes decorrentes
de outros tipos de câncer como de boca, laringe, faringe, esôfago, entre
outros”, explica Rodolfo Gadia, oncologista clínico do COT – Centro Oncológico
do Triângulo.
De acordo com o Inca – Instituto Nacional de Câncer, todos os derivados
do tabaco, que podem ser usados nas formas de inalação, aspiração e mastigação
são nocivos à saúde. No período de consumo desses produtos são introduzidas no
organismo mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo nicotina (responsável
pela dependência química), monóxido de carbono (o mesmo gás venenoso que sai do
escapamento de automóveis) e alcatrão, que é constituído por aproximadamente 48
substâncias pré-cancerígenas, como agrotóxicos e substâncias radioativas (que causam
câncer).
Segundo o oncologista, para parar de fumar é preciso força de vontade e
determinação. “Você pode escolher duas formas para deixar de fumar: a parada
imediata ou a gradual. A primeira é mais recomendada, cortando o hábito de uma
vez só, mas as pessoas também podem ir reduzindo o número de cigarros. Outra
dica é adiar a hora em que fuma o primeiro cigarro do dia. Você vai adiando o
primeiro cigarro por um número de horas predeterminado a cada dia até chegar o
momento, em que, você não fumará nenhum cigarro”, recomenda.
Sintomas
típicos
No câncer
de pulmão, os principais sintomas causados pela doença são: tosse, sibilos,
ronco, dor no tórax, escarros hemópticos (com raias de sangue), falta de ar e
pneumonia, e costumam aparecer quando a doença já está em situação avançada.
Alguns tipos de tumores podem ser assintomáticos – ou seja, não apresentarem
sintomas.
Dados
sobre o fumo
• 200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por
hora);
• 25% das
mortes causadas por doença coronariana – angina e infarto do miocárdio;
• 45% das
mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos;
•
85% das mortes causadas por bronquite crônica e enfisema pulmonar (doença
pulmonar obstrutiva crônica);
• 90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10%
restantes, 1/3 é de fumantes passivos);
• 25% das doenças vasculares (entre elas, derrame
cerebral);
•
30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe,
faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero e leucemia).
(Fonte: Inca)
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