Mais de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer
todos os anos no mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA),
estima-se que em 2016 vão surgir aproximadamente 596 mil novos casos da doença,
sendo que esperados 295.200 casos em homens e 300.800 em mulheres. Se medidas
efetivas não forem tomadas teremos 26 milhões de casos novos e 17 milhões de
mortes por ano no mundo em 2030 por conta do câncer. Esse alerta é
fundamental, principalmente, às vésperas do Dia Mundial do Câncer (4/2).
Grupos de pesquisa em todo o mundo realizam inúmeros estudos
voltados ao tratamento do câncer e discutem sobre essa enfermidade. Segundo a
oncologista Paula Philberth, da equipe do Oncocentro Uberlândia, o objetivo dos
estudos científicos é buscar a cura para essa doença. “Há décadas governos,
universidades, empresas farmacêuticas e pesquisadores veem trabalhando a fim de
avançar no tratamento oncológico. O foco principal, sem dúvida é a cura dos
vários tipos de câncer. No entanto, enquanto essa não chega para todas as
neoplasias, nós conquistamos aumento do tempo de vida para os pacientes e
melhora da qualidade de vida dos mesmos.”
Em relação aos avanços da oncologia em 2015, a especialista dá
esperança aos indivíduos e às famílias que sofrem com o câncer. Segundo a
oncologista, o ano que passou foi muito importante no que diz respeito a uma
nova forma de tratamento de neoplasias, e explica: “A imunoterapia é uma
modalidade de tratamento que busca apresentar as células do tumor ao sistema
imunológico. Isso já era tentado pela medicina há muitos anos. No entanto,
recentemente, os pesquisadores desenvolveram novos medicamentos que alcançaram
resultados positivos. Drogas como o Ipilimumab e o Nivolumab já se mostraram
benéficas no tratamento de melanoma, câncer de pulmão e rins. Atualmente,
existem diversos estudos que buscam expandir o uso de imunoterapias aos mais
diversos tumores”.
Ainda, o ano que passou foi um marco para a imunoterapia. “No
maior congresso de oncologia do mundo (ASCO), que ocorreu nos EUA, no primeiro
semestre de 2015, este foi o tema mais comentado. E, certamente, estamos diante
de uma nova forma de tratar o câncer, uma nova plataforma tecnológica de
drogas”, conta Paula Philberth.
Fonte: Ampla Comunicação
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