O
software, além de controlar a produção da equipe, oferece ferramentas
para otimização do trabalho dentro da empresa, como compartilhamento de
informações, delegação e acompanhamento de tarefas
Alberto Goulart o criador do QuickJob1 |
A
empresa enfrentava problemas de comunicação interna e de cumprimento de
metas. Eram grandes as reclamações de atrasos na entrega de materiais. A
insatisfação dos clientes e o desgaste da equipe representavam menos
lucro para companhia. Foi então que o empresário Alberto Goulart
resolveu criar o QuickJob, um software de monitoramento de todas as atividades desenvolvidas pelos funcionários.
Assim
que a empresa recebe um pedido, a demanda é inserida no programa. A
delegação das tarefas para que aquele serviço seja concluído também é
feita pelo QuickJob. “Muitas
informações que o funcionário recebia do cliente se perdiam ao longo do
processo. Hoje, isso não acontece mais. Toda a comunicação interna é
repassada e pode ser conferida, já que os históricos das conversas são
salvos”, explica Goulart, que é proprietário da T4R, empresa de tecnologia especializada em desenvolvimento de projetos digitais.
De acordo com o criador do software, pela tela do QuickJob,
o dono da empresa consegue monitorar quando a tarefa começou a ser
executada, em quanto tempo foi concluída, e quantas atividades cada
profissional realizou naquele dia.
O desenvolvimento do software começou em janeiro de 2011. Em menos de 10 meses, o programa entrou em funcionamento em fase de teste na empresa de Alberto.
Durante os três anos, foi possível mais do que triplicar a
produtividade. “Hoje duas pessoas desenvolvem o trabalho que sete
funcionários faziam”, garante.
Com várias informações, o sistema gera o indicador pessoal de produtividade, chamado de IP2. Por isso, desde que o QuickJob foi
implantado, o empresário também adotou um sistema de bonificação para
valorizar os funcionários mais produtivos. “O foco do programa não é
provocar demissões, mas sim assertividade de equipe e otimização do
trabalho. Quando o time acerta, ganha mais. Quando um erro é detectado,
avaliamos qual estratégia adotar, pode ser, por exemplo, oferecer um
treinamento para aquele que não está conseguindo atingir a meta”,
detalha Alberto.
O modelo foi aprimorado e se tornou startup de produtividade, até que, este ano, foi
colocado à venda no mercado voltado para pequenas e médias empresas na
área de prestação de serviços. “Elas tem menos funcionários e,
geralmente, menos investimentos. Então, essas empresas podem errar
menos. O QuickJob diminui prejuízos e evita desperdiço de tempo e dinheiro”, destaca Goulart.
Afrânio
de Almeida Júnior, dono de uma empresa de prestação de serviços
profissionais de limpeza, começou a usar o programa há um mês e já
conseguiu aumentar em 20% a produtividade. "Ainda estamos no início, mas
acredito que ainda vou dobrar minha produção. Hoje os funcionários têm
desvios de atenção muito grandes, com celular e internet. E, claro, isso
gera uma perda muito grande. Com o QuickJob, passei a mensurar o que cada um produz e identificar falhas no processo", ressalta.
Com
a equipe mais integrada e monitorada, o empresário também aposta em
mais contratos. "Mais assertividade, mais satisfação para o cliente.
Principalmente na minha área é fundamental atender as demandas com a
maior agilidade possível", afirma Afrânio.
O
QuickJob pode ser adotado por usuários ilimitados dentro das empresas.
Além disso, é possível instalar uma versão no celular, para que os
empresários criem novas tarefas e acompanhem a execução de todas de
qualquer lugar. O aplicativo está disponível na AppleStore e na
GooglePlay. Mais informações sobre o QuickJob, você encontra no site: www.t4r.com.br/
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