Minas Gerais está em pleno processo de eleição para o Conselho Estadual de Política Cultural

Para aumentar a participação do interior no processo Uberlândia tem dois candidatos e um representante garantido no órão estadual.

Rubem dos Reis
 A cidade de Uberlândia está bem representada no setor cultural, em nível de estado. O Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais, que conta com 44 conselheiros, sendo 22 titulares – 11 representantes do estado e 11 da sociedade civil – mais suplementes, já tem um representante e agora participa com dois candidatos à eleição deste ano, prevista para finalizar, no dia 05 de agosto, quando será feita a votação presencial, em Belo Horizonte.

O conselheiro de Uberlândia que já faz parte do órgão é o diretor da produtora Balaio do Cerrado, Rubem dos Reis, cuja recondução para o próximo mandato aconteceu por decisão dos próprios conselheiros, obedecendo ao regimento interno. Os demais candidatos uberlandenses são o representante do setor de dança, Alexandre Molina, e o músico, Tarcício Manuvei.

O Conselho Estadual de Política Cultural é formado por representantes da sociedade civil de 11 áreas culturais, como música, dança, teatro, circo, etc., que são eleitos por entidades ligadas à cultura, cadastradas e aptas a votarem. As instituições indicam os candidatos e, posteriormente, votam. “É um processo criterioso, afinal, os membros do Conselho representarão a comunidade cultural, na defesa de interesses coletivos e comuns”, explica Rubem dos Reis.

 O objetivo do órgão é deliberar projetos para a aprovação parlamentar e governamental. “É uma estrutura formada para ouvir a sociedade civil no âmbito cultural, levantar problemas e encontrar soluções para o desenvolvimento da cultura em Minas Gerais”, explica Rubem dos Reis.

1º Plano Estadual de Cultura
Um dos últimos trabalhos realizados por membros do Conselho foi a apresentação da minuta do 1º Plano Estadual de Cultura, apresentado no dia 18 de julho, no Museu Mineiro – símbolo da cultural do estado, em Belo Horizonte. O plano, que está sendo formatado num prazo recorde de seis meses contou com a participação de seis membros do Consec representantes da sociedade civil, incluindo a participação do uberlandense Rubem dos Reis, que formaram o núcleo executivo de formatação do plano. “Nosso objetivo foi elaborar um plano que traduzisse as demandas da sociedade civil e da cultura. Fizemos um diagnóstico do cenário atual, propomos metas, ações e construímos um planejamento estratégico, que foi apresentado para a Câmara Regional Consultiva – que corresponde aos membros eleitos na última Conferência Estadual de Cultura como representantes de MG na Conferência Nacional de Cultura que aconteceu em Brasília, neste ano. Decidimos seguir por esse caminho, pois o nosso tempo está curto e as boas práticas de formatação de um plano de cultura exigem este momento de análise crítica e qualificada da sociedade civil”, explica Rubem dos Reis.

Segundo Reis, o trabalho apresentado foi bem aceito e, agora, será apresentado conjuntamente pelo Conselho Estadual de Política Cultural e Secretaria Estadual de Cultura à Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Descentralização da cultura no estado
Na avaliação do conselheiro uberlandense, a apresentação de candidatos não só de Uberlândia, mas também de outras cidades do interior do estado e do entorno de Belo Horizonte, demonstra que “existe um grande movimento pela descentralização da cultura no estado puxado por esses agentes”.


Serviço
O quê: Eleição para o Conselho Estadual de Política Cultural.
Quando e onde: Representantes do interior votam Até o dia 31 DE JULHO (votação POR CORREIO).
                                Representantes da grande BH votam até o dia 05 de agosto (votação presencial na Secretaria Estadual de Cultura).


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