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Dr. Luís Carlos Perillo |
O
método de fertilização em laboratório é um conjunto de técnicas
direcionadas por médicos especializados, com o objetivo de viabilizar a
gestação de mulheres com dificuldades para engravidar. Se há mais de
três décadas nascia o primeiro bebê de proveta do mundo - Louise Brown,
em Manchester, Inglaterra -, há 18 anos a reprodução assistida existe em
Uberlândia. Um avanço para as técnicas praticadas no interior do país.
“Na época era tudo muito novo. E como toda novidade, gerava muita
especulação acerca do assunto. Com o nascimento do primeiro bebê de
proveta da cidade, observou-se que era possível reproduzir aqui a
técnica criada na Europa”, disse o ginecologista Luís Carlos Perillo, da
Fecunda Reprodução Humana.
Segundo
ele, a infertilidade pode ser constatada um ano após o casal tentar ter
filhos por métodos tradicionais e não conseguir. “Só que esse
diagnóstico não significa mais a impossibilidade de ter filhos, mas um
desafio para a medicina, que possui tecnologia para tornar isso
possível”, afirmou.
Durante
cinco anos a arquiteta Gláucia Navarro, paciente da Fecunda Reprodução
Humana, tentou engravidar por métodos tradicionais. Até que hoje, aos 40
anos, conseguiu realizar este sonho. “Estar grávida aos 40 é como se
estivesse aos 30, aos 35, não faz diferença. Era um desejo muito grande.
Depois de tentar por muito tempo e não dar certo, eu e meu marido
decidimos procurar ajuda médica. Fizemos todos os testes e o resultado
foi positivo. Foi uma alegria muito grande. Agora é só curtir a vida de
mãe”, disse.
Hoje
existem aproximadamente 190 clínicas de reprodução humana no Brasil,
onde são realizados cerca de 15 mil ciclos de fertilização. Esta
quantidade resulta no nascimento de 4 mil bebês por ano. “E estes
números de clínicas e de resultados têm crescido ano a ano, em virtude
da evolução tecnológica na área médica”, afirmou o médico.
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