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Maior causa de mortalidade no Brasil e no
mundo, o câncer de pulmão foi um dos temas que mais chamou a atenção dos
participantes do II Simpósio Internacional Oncoclínicas do Brasil, realizado
sábado (21), em São
Paulo. O encontro reuniu 500 médicos brasileiros, além de
palestrantes de renome internacional.
Durante o evento, os especialistas
debateram a importância de se rastrear a população com alto risco para
desenvolver a doença. “O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento da
doença. Por isso, a classe médica já começa a indicar tomografias
computadorizadas de baixa dosagem (TCBD) para detectar esse tipo de câncer”,
disse a oncologista Anna Beatriz do Amaral, do Oncocentro de Uberlândia, participante
do seminário.
O TCBD é um estudo norte-americano que
mapeou a população dos Estados Unidos e foi apresentado durante o evento. As
práticas usadas são perfeitamente aplicáveis à realidade brasileira. “Temos
características de população muito semelhantes. A TCBD é o exame mais indicado
para os pacientes entre 55 a 74 anos, que fumaram pelo menos um maço por dia ao
longo de 30 anos. O câncer de pulmão é uma doença silenciosa e descoberta
normalmente em estágio muito avançado. A TCBD, como método de rastreamento,
possibilita uma redução significativa da mortalidade por câncer de pulmão”,
explicou a oncologista.
Quem pode fazer a TCBD
* Pacientes entre 55 anos e 74 anos de idade que têm
o hábito de fumar um maço de cigarros por dia nos últimos 30 anos.
* Ex-fumantes que pararam de fumar há pelo menos 15
anos, também com idade entre 55 e 74 anos.
Fonte: Marcelo Calfat – Kompleta Comunicação
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